segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Post para um Bloguer do meu Clube

Este post tem destinatário, é uma opinião pessoal baseada na informação que me chegou via TV e quanto a mim só possui uma afirmação que alguém jamais negará, que é a sua etiqueta: A Infeliz Esmeralda

Básicamente, o que me levou a escrever este post foi o que li e que assenta em duas premissas que nunca vi como provadas.

Premissa 1- O PAI abandonou a mãe quando esta lhe terá dito que estava grávida.

O que me pareceu- O PAI não acreditou que fosse verdade, por ter motivos válidos para acreditar que o comportamento da mãe fosse promíscuo e quiz a realização de análises.

Premissa 2- O PAI só quis levantar este problema para ganhar dinheiro com o assunto, abandonou a criança por mais de um ano....

O que me pareceu- O PAI entrou com um processo para descobrir se era pai da criança e quando a confirmação surgiu pediu imediatamente o poder paternal. Claro que com a velocidade a que andam os nossos Tribunais, demorar um ano e picos após o nascimento já foi muito bem. Também não vejo como ele podia prever que o assunto ia ser tão badalado para ganhar dinheiro!

Algumas considerações:

Penso que os maiores responsáveis pela situação criada são:

O Sargento: Por ter tomado a opção ilegal para adoptar uma criança. Por ter desrespeitado a primeira sentença do tribunal que o obrigava a entregá-la, quando ainda tinha uma idade em que os prejuízos psicológicos eram minimizáveis, pela campanha mediática conseguida sem olhar aos interesses da criança

O poder judicial : por ter sido incapaz de fazer cumprir em tempo, as sentenças que foi proferindo.

A comunicação social: que só viu neste caso mais uma mercadoria que podia fazer aumentar audiências e facturas de publicidade, fazento do reallity show a mais absurda manifestação cultural existente ao cimo da terra, sabendo bem que a história de Salomão tem os ingredientes necessários a um bom drama, mas se pudesse ter uma tragédia....do género a mãe ser muda e Salomão dividir mesmo a criança ao meio!

a mãe: mais vítima que culpada, fruto de uma sociedade que globaliza o sofrimento à mesma velocidade que os mcdonalds e coca colas, para quem o ser mãe não seria uma vontade espiritual mas uma necessidade material de chegar a um qualquer documento exigido pelo SEF.

Esta é uma opinião e não passa disso, não faço juízos de valor sobre as opiniões contrárias, não apelido os seus defensores de nomes mais ou menos ofensivos, nem acho que sou melhor que eles ou sequer, que tenho razão; é só o que penso por aquilo que vi, mas mantenho: INFELIZ ESMERALDA



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