terça-feira, 27 de maio de 2008

A resignação aos economistas

Sou um dos não letrados, nasci em 1944, quer dizer levei com : pós II G. Guerra, fascismo, guerra colonial, descolonização, paguei os empréstimos a fundo perdido a alguns retornados, contribuí com os meus descontos para os que nunca tinham descontado, trabalhei, trabalhei, trabalhei até vir a globalização e ter que vir para a rua... e sempre o mesmo discurso.: Vamos melhorar, os sacrifícios hoje para estarmos melhor no futuro...blá, blá, blá.
Ontem vi na RTP a D. Fátima e os senhores que criaram os problemas e têm as soluções. Eu sei que sou ignorante, mas porra!! como é possível falar sempre das mesmas coisas ( O Medina deve levar sempre os mesmos gráficos!) mostrando como estamos destinados às mesmas soluções que, está provado, nos levam sempre ao mesmo sítio : O CU DA EUROPA!! f***-**!
Depois a demagogia: "ai e tal coitadinhos dos pobrezinhos, devíamos era ter um imposto sobre os grandes ordenados, se calhar os carros deviam circular alternadamente, conforme as matriculas pares ou ímpares ( na hora fui ver se o meu carro era par, para encomendar um ímpar!)....e a drª Não sei quantos..." pois não há por onde escapar, temos que continuar assim até a chuva passar"...Depois o outro, acho que se chama Basílio, que já quis ser presidente da República e agora é presidente duma coisa qualquer e que tem a mania que tudo tem que ser à mão, pois acha que o primeiro ministro na Venezuela meteu a mão na massa (ele é que disse!) e que temos a melhor mão de obra do mundo...bem!! ( faz lembrar a «marreca de Monsanto», era porca, velha, feia e marreca, mas diziam que era o melhor B***** do mundo!
Atenção! este programa era em directo e em 26 de Maio de 2008, e estranhamente ninguém falou de uma pequena notícia do dia : a hipótese de estar a ser estudada uma lei para a criação de um fundo (trust) onde os senhores do dinheiro estariam protegidos de qualquer ataque, fiscal ou de credores (peço desculpa pela ignorância se estou a dizer mal, mas sou quase analfabeto em economês).
Outra pessoa que fiquei a admirar a quem vi pela primeira vez, foi um tal António Costa, da LUSA, parece que é jornalista económico (isso existe?). Não percebi bem o papel dele, porque, se estava a resumir o que se tinha passado, acho que não percebeu, se estava para dar opinião, em que qualidade? se estava para defender o Governo fê-lo muito bem e assim terá garantido, o descanso a 50,14% do capital da Lusa e 100% a si próprio. Gostei particularmente da opinião dele sobre a impossibilidade da continuação da gratuidade da saúde, da educação, etc.. Gostava de saber se a LUSA lhe paga o seguro de saúde....
Quanto ao sr. Dr. do PC, os meus sentimentos, mas .... não gostei!